Tem vento que leva barraca, calma, mar.
Os baldes na beira ficam meio de lado.
Tem dias retos, ilimitados, sem curva.
Gosto das estradas e das areias levantadas, entranhadas na pele.
De boiar olhando o horizonte, fingindo que o mar é uma estrada.
No final dele, algumas montanhas.
E depois, tem o vento.
Torto, me levando pra casa.
No caminho, as cores passeiam rápidas.
Crib Tanaka
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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