segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O nosso amor.



O melhor de nós dois é ser um coração. Você me faz feliz e eu te faço sorrir, venha pra cá deixa lá, deixa lá, deixa lá. Essas coisas, vamos firmar na nossa história, que tem passado e memória.
Não fui eu nem você que inventou solidão. O que juntas inventamos foi essa história de amor.
 

Denise Portes

Direção?


domingo, 28 de fevereiro de 2016

sábado, 27 de fevereiro de 2016

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Vibração.

A sintonia dos pensamentos tem uma vibração que acalma ou enlouquece quem acredita neles. 

Denise Portes

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Para os sábios.

Que dó eu sinto de quem não consegue ouvir o coração. 

Denise Portes

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A conexão que tenho com o meu mundo espiritual, a força do meu pensamento e a minha ligação com o Divino eu consegui acreditando, esse é o mistério da fé. 

Denise Portes

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Os deslimites da palavra. Manoel de Barros

Ando muito completo de vazios.
Meu órgão de morrer me predomina.
Estou sem eternidades.
Não posso mais saber quando amanheço ontem.
Está rengo de mim o amanhecer.
Ouço o tamanho oblíquo de uma folha.
Atrás do ocaso fervem os insetos.
Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu
destino.
Essas coisas me mudam para cisco.
A minha independência tem algemas.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Tony Bennet

Vá devagar, a vida ensina a viver se você viver o suficiente. 

Tony Bennet

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Vida

Leve, vamos ficar cada vez mais leve. 

Denise Portes

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Música - Eu vou te esquecer

Vou te esquecer
Vou te arrancar da alma
Tão perfeitamente
Que nem a falta ficará no seu lugar

Vou te cortar da memória
Tão precisamente
Nenhuma cicatriz eu vou deixar

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Para dor de garganta palavras.

Eu sinto a dor na garganta, localizei direitinho todos os gritos e sentimentos escondidos e não colocados pra fora. Não me dói o peito, mas já não consigo engolir nada que precisa ser dito. Bendita seja a idade que nos mostra o nosso valor no mundo. 

Denise Portes

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O apanhador de desperdícios - Manoel de Barros

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Crítica

O lado bom da crítica repetida e repetida e repetida é que você acostuma com ela. Vira balela. Se expor é um lance sacana. Quase uma auto sabotagem. No início parece que falta peça na engrenagem, mais aos poucos você percebe até vantagem e rola solto na bobagem. 

Be Lins

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Ai, ai...

Tem dias que a saudade invade e entra pelas frestas das portas e janelas, acende a luz do banheiro, sai pela água do chuveiro. Esses dias tudo me faz lembrar você, o vivido e o não vivido. 
É tanta coisa que mexe tanta história guardada, que já tem poeira no porta - retrato da primeira foto revelada. Como a dor das torções que curou, mas lateja em dias frios. É aquela dor aguda, que dói mesmo quando você não esbarra, nem fala e nem pensa mais. Como flashback quando uma música toca, ou o reflexo condicionado de alguns momentos. A dor lateja naquele lugar construído, naquele amor doído que já foi remexido e agora parece virar poeira e se transformar em saudade. 

Denise Portes

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Alma de artista.

Eu escrevo porque nasci assim, com essa quantidade de palavras, com esse desejo imenso de traduzir emoção em poesia. Passei toda a vida entre cadernos, livros e lápis de cor, eu misturei a minha alma com tintas, telas, barulho da máquina de escrever do meu pai e da máquina de costura da minha mãe, ao fundo um rádio tocava MPB. As letras das canções e suas melodias fazem parte de uma trajetória com fundo musical.   
Eu lia as minhas redações e poesias, para meus amigos e o diário que arrastei por anos para a melhor amiga. 
Era um tempo em que existia mais o altruísmo, ou será a infância que é um tempo mais solidário? Creio eu que éramos mais na torcida um pelo outro, mas até hoje, muitos e muitos anos depois, ainda tenho estes mesmos amigos que juntos me dizem: Você já conseguiu o que você sonhou. 
Eu venho tentando me encontrar neste coração de artista que grita em meu peito. 

Denise Portes

domingo, 14 de fevereiro de 2016

A Noite - Tiê


Palavras não bastam, não dá pra entender.
E esse medo que cresce e não para
É uma história que se complicou
E eu sei bem o porquê.

Qual é o peso da culpa que eu carrego nos braços?
Me entorta as costas e dá um cansaço
A maldade do tempo fez eu me afastar de você

E quando chega a noite e eu não consigo dormir
Meu coração acelera e eu sozinha aqui
Eu mudo o lado da cama, eu ligo a televisão.
Olhos nos olhos no espelho e o telefone na mão

Pro tanto que eu te queria o perto nunca bastava
E essa proximidade não dava
Me perdi no que era real e no que eu inventei
Reescrevi as memórias, deixei o cabelo crescer.
E te dedico uma linda história confessa
Nem a maldade do tempo consegue me afastar de você

Te contei tantos segredos que já não eram só meus
Rimas de um velho diário que nunca me pertenceu
Entre palavras não ditas, tantas palavras de amor.
Essa paixão é antiga e o tempo nunca passou

E quando chega a noite, e eu não consigo dormir.
Meu coração acelera e eu sozinha aqui
Eu mudo o lado da cama, eu ligo a televisão.
Olhos nos olhos no espelho e o telefone na minha mão