domingo, 31 de julho de 2016

sábado, 30 de julho de 2016

Muda

Muitas palavras, nenhum som, sem palavras...

Denise Portes

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Assim é.

Sonhei por um dia ser uma pessoa tranquila, fria e sem tantas questões. Só de pensar sinto-me completamente fora de mim. Por não conseguir ser de outra forma, passei a me aceitar exatamente como sou. Talvez eu tenha que continuar me atirando e sendo feliz, vez ou outra, eu tenho que catar os cacos. Paciência, essa sou eu e quem gosta de mim caminha ao meu lado e recebe todo o meu amor. Tem algo que sei dar na vida é o meu amor. 

Denise Portes

quinta-feira, 28 de julho de 2016

No caminho do amor.

Eu só sei falar de amor, nasci poeta e não aprendi a amar. Olha que eu tento entender esse sentimento que explode em meu peito quando a sensibilidade fica exacerbada, descontrolada e intensa. Gosto da alma das pessoas, da nuança, do olhar, do jeito como se movimentam. A vida vai acontecendo em tempo real, o amor não tem pressa ele pode esperar em silêncio. O sortilégio dos encontros. O esconderijo do não dito, eco de antigas palavras que trilhei para chegar ao caminho do coração. 

Denise Portes

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Colagem.

Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que sua história me contasse.
Ah, eu sempre quis um amor que amasse.


Elisa Lucinda

“A gente não sabe o lugar certo onde colocar o desejo”.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Homeopatia.

O luto existe em qualquer idade, disse-me a homeopata que com fórmulas variadas ajuda o meu coração a não bater de cara com a depressão. São tantos os glóbulos mágicos que a minha emoção em ondas vai desorganizando a dor, para que tudo que flui fique mais leve, para que tudo que não presta seja depurado e o que ficar se transforme em amor. 

Denise Portes

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Colo

Já que não tenho coragem de assumir minha loucura, queria que ao menos algum canto do mundo me acolhesse. E me abraçasse e dissesse que tudo bem, tudo bem de vez em quando eu perder assim a razão ou o equilíbrio. Eu queria que existisse um canto do mundo que nunca me dissesse ‘’ei, você se expõe demais’’ e que me deixasse ser assim e apenas me deixasse ficar quietinha e quente quando o mundo resolvesse me magoar porque eu sou briguenta, mas sou mais sensível que maria-mole na frigideira.



domingo, 24 de julho de 2016

Vicente Pereira

"Segura o turbante e sente o ritmo" era o que dizia meu amado amigo, roteirista e poeta Vicente Pereira quando as pessoas se enrolavam em amores complicados.

sábado, 23 de julho de 2016

O meu amor...

De todas as coisas do amor eu acreditava entender. De forma irracional me joguei nesse lago que não dá pra ver o fundo. 
O amor precisa da sorte. De um trato certo com o tempo... 
Lá ia eu me atirando sem paraquedas, pra que o momento do encontro fosse para dois, o exato momento
De sonhos trocados da ausência de culpa. Vivia a pensar que eu sabia amar e cantava por dentro:"Talvez o amor só seja assim pra mim e pra você não seja nada disso, mas eu prometo tentar aprender a te amar do jeito que for preciso". Escondia de mim as minhas dores, negava a minha responsabilidade de entrega e sedução, foi ai que acordei. Acordei para uma realidade que existe no sentimento de amar. Muito mais do que qualquer sentir é necessário respeito e troca, companheirismo e aplausos numa eterno torcer para aquele amor que é seu e do outro brilhe, transforme, cresça, resplandeça e quem sabe dê frutos. 
Foi nesse desenrolar da vida e da maturidade que eu descobri que amar é sim, um eterno aprendizado.

Denise Portes

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Encontros

Os botões da safira azul estão espalhados nas histórias que o passado escreveu, onde a intimidade não existe, mas se faz presente nos encontros. Eu gosto desse seu jeito confuso e delicado quando você denuncia a minha confusão. 

Denise Portes

Saudades


Pai e mãe, nós nos divertimos muito.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Agora.

Infinitos são os encontros, presente.
Depois, virou futuro,
Agora vive e depois, se existir depois,
Junta os cacos, faz uma colagem.
E segue, porque a vida é feita do agora.

Denise Portes