domingo, 13 de março de 2011

Inhontim

Fui conhecer Inhontim, a convite da Maitê, foram dois dias inesquecíveis. Resolvi repassar para cá um texto que a Maitê escreveu sobre o lugar.

Tunga

Inhotim é diferente de tudo que se conhece como forma de expor arte. Entra-se num parque com plantas brasileiras e exóticas, imensa variedade delas, lagos azuis, pássaros, borboletas, terra, areia, água, grandes instalações internas e externas, tudo ali plantado para escancarar beleza ou atiçar os sentidos da gente. Os pavilhões fechados, um pra cada artista, são bem separados uns dos outros. A gente sai de um, anda pelo corredor de orquídeas-bambu, senta embaixo do Tamboril gigante, deita, visita outro artista, almoça a comida-delícia, atravessa mais uma galeria com proposta inteiramente diferente da anterior, se encanta, dança com um bailarino translúcido, chora, corre pelo corredor de palmeiras, e ... passa o dia. É uma experiência lisérgica, ainda que de enlevo tranquilo. Ao contrário do que acontece qdo se entra num museu com a obrigação de absorver o mundo em espaço de tempo sempre menor do que a gente tem, ali o que se vê “baixa” na gente. As caminhadas no jardim sedimentam a experiência, e sem esforço, sem qq intenção, percebe-se depois, que tudo se reteve, nada derreteu da memória. E vai ficar pra vida.
Eu ainda dei a sorte de ficar hospedada dentro do País das Maravilhas, na casa de Bernardo Paz, o criador disso tudo, um visionário encantador!

Maitê Proença

Um comentário:

ATHELIER DÁLLIA CARVALHO BIJOUTERIAS disse...

Nossa Denise eu ja fui lá é um lugar magico,um sonho !!!
Beijos...