Neuchâtel (literalmente em francês Novo Castelo) é a capital do cantão suíço homônimo. Está localizada às margem do lago de Neuchâtel e tem cerca de 31 mil habitantes (2002).
Mesmo sendo uma cidade francófona, Neuchâtel também é conhecida por seu nome em alemão Neuenburg, de mesmo significado, legado pela dominação prussiana que durou até 1848.
A comuna de Neuchâtel está situada numa colina de 430 metros de altitude sobre o nível do mar e tem uma área de 18,05 km².
Situada a noroeste do lago homônimo, fica a poucos quilômetros a leste de Peseux e a oeste de Saint-Blaise.
Neuchâtel é bastante conhecida por seus fabricantes de relógios e pela variedade típica do fondue (fondue Neuchâteloise).
Suas principais atividades econômicas atualmente são o turismo, fabrico de charutos, vinhedos e várias empresas de alta-tecnologia. Neuchâtel sedia uma pequena mas ativa universidade, bem como o "Centro Suíço de Eletrônica e Microtecnologia" (CSEM).
Apesar de sua população relativamente pequena, Neuchâtel tem vários e excelentes museus, especialmente o Latenium - um museu de arqueologia que retrata os tempos pré-históricos da região e de Hauterive. Há, ainda, o "Homens" (museu etnográfico), um museu artístico e histórico, onde é possível encontrar-se um dos primeiros robôs feitos pelo homem, o "Jaquet-Droz" (datado de entre 1770 a 1774), o museu de História Natural e um teatro recente e muito ativo.
Seu filho mais conhecido é o biólogo e psicólogo Jean Piaget. Robert Miles e Marcel Junod também nasceram em Neuchâtel. Friedrich Dürrenmatt viveu em Neuchâtel durante trinta anos de sua vida.
RUMO A NEUCHÂTEU
O trem na Suíça, como tudo, é maravilhoso. Pessoas lindas, jovens com esquis indo para os Alpes e mamãe que estava louca por um café com leite.
-“Minha filha ta frio, pedi uma média ai para mim.”
Pedi. Quando feliz apreciava a paisagem e tomava a gostosa idéia do café da manhã, tive a péssima intuição.
-"Mamãe, você sabe o endereço da Cristina?"
Ela me respondeu:
-"Ao certo, ao certo eu sei a rua e o número do prédio. O apartamento, não."
Quase morri. Lá estávamos, nós embaixo do prédio da Cristina e com um painel de vários apartamentos na nossa frente. Minha mãe tirou o óculos,olhou firmemente para o painel, enquanto eu me escondia do outro lado da rua.Ela apertou um botão, de qualquer apartamento,olhou para cima e gritou:
-Cristina, Cristina é a Maninha.
Um minuto depois aparece Cristina toda descabelada e as gargalhadas gritou:
-Maninha que delícia, você está aqui!
Eram seis da manhã.
Mesmo sendo uma cidade francófona, Neuchâtel também é conhecida por seu nome em alemão Neuenburg, de mesmo significado, legado pela dominação prussiana que durou até 1848.
A comuna de Neuchâtel está situada numa colina de 430 metros de altitude sobre o nível do mar e tem uma área de 18,05 km².
Situada a noroeste do lago homônimo, fica a poucos quilômetros a leste de Peseux e a oeste de Saint-Blaise.
Neuchâtel é bastante conhecida por seus fabricantes de relógios e pela variedade típica do fondue (fondue Neuchâteloise).
Suas principais atividades econômicas atualmente são o turismo, fabrico de charutos, vinhedos e várias empresas de alta-tecnologia. Neuchâtel sedia uma pequena mas ativa universidade, bem como o "Centro Suíço de Eletrônica e Microtecnologia" (CSEM).
Apesar de sua população relativamente pequena, Neuchâtel tem vários e excelentes museus, especialmente o Latenium - um museu de arqueologia que retrata os tempos pré-históricos da região e de Hauterive. Há, ainda, o "Homens" (museu etnográfico), um museu artístico e histórico, onde é possível encontrar-se um dos primeiros robôs feitos pelo homem, o "Jaquet-Droz" (datado de entre 1770 a 1774), o museu de História Natural e um teatro recente e muito ativo.
Seu filho mais conhecido é o biólogo e psicólogo Jean Piaget. Robert Miles e Marcel Junod também nasceram em Neuchâtel. Friedrich Dürrenmatt viveu em Neuchâtel durante trinta anos de sua vida.
Grávida de cinco meses, eu embarquei para Europa com minha mãe. Fomos a passeio para ficarmos um mês. Rio- Bruxelas e de lá para mais cinco países.
A companhia de minha mãe, minha gravidez e todos os acontecimentos dessa viagem é algo inesquecível. As delícias de estar na Europa.Em nosso roteiro incluímos a Suíça.
Conheci Neuchâtel, há quinze anos. Fomos à Suíça visitar a Cristina, uma grande amiga.
A Cristina nos encantou com sua hospedagem, nessa cidade desenhada a lápis.
Neuchâtel é um encanto de cidade! Saímos de Bruxelas, na Bélgica.
Embarcamos a noite de trem, achando a coisa mais deliciosa a tal viagem, na cabine de um trem, que cortaria a França e nos deixaria na fronteira da Suíça. Neste momento do embarque, quando o trem acabou de partir, entrou em nossa cabine um senhor de nome estranho.
Pediu nossos passaportes e sumiu com eles, durante trinta minutos. Cinco minutos após a sua saída, entrou o responsável pelas cabines e nos pediu os bilhetes e os passaportes.
A Cristina nos encantou com sua hospedagem, nessa cidade desenhada a lápis.
Neuchâtel é um encanto de cidade! Saímos de Bruxelas, na Bélgica.
Embarcamos a noite de trem, achando a coisa mais deliciosa a tal viagem, na cabine de um trem, que cortaria a França e nos deixaria na fronteira da Suíça. Neste momento do embarque, quando o trem acabou de partir, entrou em nossa cabine um senhor de nome estranho.
Pediu nossos passaportes e sumiu com eles, durante trinta minutos. Cinco minutos após a sua saída, entrou o responsável pelas cabines e nos pediu os bilhetes e os passaportes.
Eu falava inglês, minha mãe achava que o homem era surdo e o homem só falava francês.
Estava formada a confusão. Eram gritos para todos os lados.
Minha mãe aos berros dizia a ele que ela era brasileira, de Muriaé, que se chamava CARMELITA e que não iria sair daquela cabine, de jeito nenhum. Quando o homem resolveu que ia nos chutar dali, que nem desenho animado, eis que surge o maldito senhor que nos levou o passaporte.Confusão resolvida , mais cinco horas no trem.
Minha mãe aos berros dizia a ele que ela era brasileira, de Muriaé, que se chamava CARMELITA e que não iria sair daquela cabine, de jeito nenhum. Quando o homem resolveu que ia nos chutar dali, que nem desenho animado, eis que surge o maldito senhor que nos levou o passaporte.Confusão resolvida , mais cinco horas no trem.
Chegamos a fronteira da Suíça. Tínhamos agora que trocar de trem e embarcarmos em terras Suíças direto para Neuchâtel.Uma maravilha!
Fui trocar o dinheiro por francos suíços. Coloquei minha mãe de castigo, sentada e avisei que não saísse dali, pois ela teria que gritar muito, para conseguir uma informação. Ela assim o fez.
Rodei como uma louca na estação em busca de informações. Depois de quarenta minutos voltei. Mamãe estava a gargalhada com uma mulata loura, com uma pinta de prostituta.
-"Filha, essa aqui é Lurdes, olha que graça de moça. Ela é de Salvador, esta aqui há anos."
Conclusão mamãe resolveu todos os nossos problemas, pois ela tinha todas as informações. Lurdes sabia TUDO.
-"Filha, essa aqui é Lurdes, olha que graça de moça. Ela é de Salvador, esta aqui há anos."
Conclusão mamãe resolveu todos os nossos problemas, pois ela tinha todas as informações. Lurdes sabia TUDO.
RUMO A NEUCHÂTEU
O trem na Suíça, como tudo, é maravilhoso. Pessoas lindas, jovens com esquis indo para os Alpes e mamãe que estava louca por um café com leite.
-“Minha filha ta frio, pedi uma média ai para mim.”
Pedi. Quando feliz apreciava a paisagem e tomava a gostosa idéia do café da manhã, tive a péssima intuição.
-"Mamãe, você sabe o endereço da Cristina?"
Ela me respondeu:
-"Ao certo, ao certo eu sei a rua e o número do prédio. O apartamento, não."
Quase morri. Lá estávamos, nós embaixo do prédio da Cristina e com um painel de vários apartamentos na nossa frente. Minha mãe tirou o óculos,olhou firmemente para o painel, enquanto eu me escondia do outro lado da rua.Ela apertou um botão, de qualquer apartamento,olhou para cima e gritou:
-Cristina, Cristina é a Maninha.
Um minuto depois aparece Cristina toda descabelada e as gargalhadas gritou:
-Maninha que delícia, você está aqui!
Eram seis da manhã.
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