Nunca mais, nasce da raiva e sempre me soa assim: “Nunca mais volto nesse lugar, nunca mais olho pra cara dele, nunca mais falo com fulano, nunca mais como chocolate...” Está sempre acima de algo que não consigo realizar. Tudo é cíclico e o mundo da tantas voltas que para determinar o fim é sempre difícil. Eu tenho olhos para a vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformou-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim. O renascer na arte, nas palavras, na dança, no som e nas melodias da própria vida. O corpo dos bailarinos que expressam o renascimento em gestos. Viva o poder humano de arrepender-se e seguir, afinal, “nunca mais” dói mais ainda em que determina o fim de algo que é maior que o próprio coração. Eu gosto do renascimento e da transformação e mais ainda do para sempre, quanto ao resto nunca mais quero que esteja presente em minha vida.
Denise Portes
*Esse texto faz parte do projeto "Dois Olhares" de Denise Portes e Néia Lambert http://www.eternosim.blogspot.com/ *
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
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8 comentários:
Trocando em miúdos: nunca mais nunca mais!!
São as transformações que nos fazem resnascer a cada dia. Nunca mais a mesmice. Preciso levar isso para a minha vida.
Bjim
Denise ter a capacidade de transformar um "nunca mais" em "para sempre" não é para todos, afinal, nem todos conseguem renascer das cinzas.
Um beijo.
Néia Lambert
Denise,
Depois dessas palavras eu também prometo nunca mais, nunca mais.
Beijos
Maria
Maravilhoso.
Uma ótima semana p vc Denise
bjim***
Ameiii! Queria conhecer mais do projeto :)
Amei Denise!!!
Amei mesmo, me senti tocada com este texto e as frases, que mais me chamara atenção, foram:
"doi mais ainda em quem determina o fim de algo que é maior que o próprio coração"
E eu tb prefiro ficar com o "para sempre"
Ai, ai se bem o que é o peso do nunca mais...e como doi!
Nana Andrade
Oi Denise!
Ainda bem que temos o dom de relevar, afinal o nunca mais dito na hora que o sangue ferve quase nunca é seguido ao pé da letra.
Beijos!
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