Plenitude

Definitivamente eu não vivo tudo que escrevo, não sou autobiográfica. Eu escrevo tudo que sinto, tudo que vivo e principalmente tudo que vejo. Sou uma apreciadora das emoções, tanto as minhas, como as dos outros. Eu olho nos olhos e no coração. Essa sensibilidade de viajar nos sentimentos me transformou em uma pessoa que precisa escrever.

Muitas vezes, quando a tristeza toma conta, eu me alegro em escrever sentimentos alegres. As palavras vão enfeitando a minha alma, como um remédio pro meu espírito, eu vou ficando feliz.

Essa é a minha forma de sentir, essa é minha forma de viver.

São as fotos e imagens, acompanhada das palavras, que me levam a mundos interiores que eu nem sabia que existiam dentro de mim.

É no labirinto interior que eu me encontro e é lá que eu me sinto plena.

Denise Portes