Amor a primeira vista, que eles fizeram questão de construir.
Eles eram bons de papo, de passeio, tinham gosto parecido eram amigos.
Ela era tão rica e ele nem tão pobre. De tribos diferentes, eram irmãos de alma, de entendimentos, de botequins. Gostavam de dançar, cantar, viajar, fazer ginástica, passear.Faziam amor direito, davam risadas e viviam muito juntos.
Não eram namorados, não do jeito que dizem que são os namorados.Ela ligava sempre pra ele.
Ele telefonava sempre pra ela.
Aquele dia quando ela ligou, ele não estava. Ela deixou recado na secretária eletrônica.
Misturado a sua voz,uma música!
A música dizia: “É você, só você, que na vida vai comigo agora.”
Ele ouviu a mensagem, emocionado, ligou de volta. Declarou ter gostado da música.
Que música? Ela não deixou nenhuma música na secretária eletrônica dele.
Como não?Ele colocou para ela ouvir, ninguém entendeu.
"Ninguém mais.Deita no meu leito e se demora."
A música estava lá, gravada na fita da velha secretária.
“É você, só você, que invadiu o centro do espelho.”
Ela repetia, que não entendia, porque aquilo estava lá.
“É você, só você, deita no meu leito e se devora.”
O amor ficou gravado e ninguém mandou.
Eles nunca entenderam essa música, esse amor, era amor, somente amor.
"Na vida só resta seguir. Um ritmo, um pacto e o resto rio afora."
terça-feira, 4 de agosto de 2009
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2 comentários:
Mistérios da vida. Um planta e colhe do próprio destino, não do autor... Será?
São os mistérios das histórias de amor!
Denise
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