Não sei como é nascer em um país onde os invernos são rigorosos, onde a neve enfeita as ruas e o frio faz o vento ficar gelado. Conheci a Europa na primavera, porém passei alguns dias em Bruxelas, lá o sol aparece pouco e o céu permanece nublado.
Sou solar, por isso escolhi o Rio de Janeiro como minha cidade.
O céu azul alegra meu espírito e alimenta minha alma de esperança. Os dias frios me deixam introspectiva e meus pensamentos começam a ser roubados, por um turbilhão de perguntas.
Vira tudo um grande diálogo interno. Quando sinto muito frio, não quero me relacionar com os seres humanos, apenas com a TV, DVD, computador, livros e lápis de cor.
Quero comer chocolates, sopas e pipoca. O frio, para mim, serve para balanço espiritual.
Adoro a neve, amo a Suíça e São Paulo e todos os lugares frios, mas preciso ir e voltar.
Eu quero morar no sol, no vento que tem cheiro de mar.
O Rio de Janeiro é lindo de qualquer jeito, mas já faz frio há muito tempo e eu resolvi escrever essa carta para o sol.
Vou escrever na areia da praia, que não sei viver sem a luz do sol.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
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