Andando de bicicleta pela orla, aqui no Rio, há anos observo a vida dos pescadores da Colônia Z13. Sempre me intrigou esses homens que tem os seus corações no mar.
Pra mim, pescador gosta de praia deserta, pouco freqüentada.
Ser pescador no Rio de Janeiro, manter uma colônia, na frente de um hotel cinco estrelas é no mínimo, muito diferente.
Passei minha infância, viajando de férias para Iriri, Espírito Santo.
Meu pai teve por muitos anos uma casa lá. Foi lá que aprendi a nadar no mar, foi lá que me apaixonei pela primeira vez e também foi lá, que eu ficava horas, tentando desvendar os segredos do mar.
Com dez anos, li Mar Morto de Jorge Amado, fiquei ainda mais encantada com a história dos pescadores.
Cheguei a filmar com uma câmera antiga, a procissão que eles fazem pelas águas do mar no dia de São Pedro, protetor dos pescadores.
Os barcos saem da Urca em direção a Copacabana e quando chegam com a imagem de São Pedro, levam até a capela local.
Passei minha infância, viajando de férias para Iriri, Espírito Santo.
Meu pai teve por muitos anos uma casa lá. Foi lá que aprendi a nadar no mar, foi lá que me apaixonei pela primeira vez e também foi lá, que eu ficava horas, tentando desvendar os segredos do mar.
Com dez anos, li Mar Morto de Jorge Amado, fiquei ainda mais encantada com a história dos pescadores.
Cheguei a filmar com uma câmera antiga, a procissão que eles fazem pelas águas do mar no dia de São Pedro, protetor dos pescadores.
Os barcos saem da Urca em direção a Copacabana e quando chegam com a imagem de São Pedro, levam até a capela local.
Na capela os pescadores se encontram com a procissão que vem por terra, que sai da Igreja da Ressurreição, na Rua Francisco Otaviano.
O Padre celebra uma missa linda. Foi assim, encantada pelo mistério do mar e pela vida dessa colônia que tive a idéia de filmar essa história.
Contei meu sonho para Rafael Vieira, um diretor jovem e inteligente e sensível, ele adorou a ideia e juntos fizemos o curta.
O Padre celebra uma missa linda. Foi assim, encantada pelo mistério do mar e pela vida dessa colônia que tive a idéia de filmar essa história.
Contei meu sonho para Rafael Vieira, um diretor jovem e inteligente e sensível, ele adorou a ideia e juntos fizemos o curta.
Batizamos de: ”Estava Escrito.” O curta tem dois poemas meu um foi a minha primeira postagem aqui, com ele nasceu o meu Blog.
O poema abaixo finaliza a história. Os dois poemas foram gravados na voz e com chique participação, de Maitê Proença.
O poema abaixo finaliza a história. Os dois poemas foram gravados na voz e com chique participação, de Maitê Proença.
Estava escrito
Nas águas!
Geração e tradição.
Geração e tradição.
Para meus filhos
Quero o balanço das ondas
No mar adentro
Quero o balanço das ondas
No mar adentro
Protegido por São Pedro
Da rainha Iemanjá!
O mar escolhe
Pesca o coração
De quem quer nele navegar.
Denise Portes
Um comentário:
Oba, ta ficando pronto!
Bjs
Maitê
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