sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Castelo Château de Brissac

Viajei em companhia da Maitê Proença para Paris, em nove de setembro de 2001.
Ela foi a trabalho para uma festa no Castelo de Caras, na cidade de Brissac.
Chegamos a Paris no dia dez e embarcamos de trem, nessa mesma manhã, para Brissac.
O castelo é um escândalo.Nossos quartos muito bem decorados e com lareiras, dava vista para os jardins do castelo.
Tudo correu na mais perfeita harmonia, à tarde andamos de balão sobrevoando a pequena cidade de Brissac.
A noite um jantar, no salão nobre, jornalistas brasileiros e franceses, socialites, artistas e uma comida maravilhosa.
Tomei champanhe e a minha alegria aumentou, um pouco acima da dose.Voltei para o meu quarto e caminhei por um corredor escuro do castelo.
Pensei nos contos de fadas e tive medo de fantasma. Achei lenha, levei para o quarto e acendi a lareira. Quando eu já estava lá, com uma belíssima lareira acesa e minha taça de champanhe, devidamente servida, fui chamar a Maitê.
Ela adorou, afinal tínhamos uma bela lareira.
Nossa alegria durou pouco, bateram na porta do meu quarto e um guarda apavorado dizia que era proibido acender a lareira, pois podia incendiar o castelo.Festa encerrada.
Dia seguinte, Maitê foi fazer as tais fotos para revista caras, eu passei pelos arredores do castelo. Estar na França tem cheiro, perfume.
Eu estava muito feliz, até porque no outro dia partiríamos para Paris, onde ficaríamos uma semana e depois iríamos para Londres encontrar uns amigos.
Eram onze da manhã quando um jornalista chegou branco ao jardim e me disse:
“Teve um atentado em Nova York e derrubaram o World Trade Center.
Tinha duas linhas telefônicas no castelo e vários computadores que foram super lotados de repente. Era um pânico geral, pessoas do mundo todo ligavam para seus familiares.
Eu olhava para Maitê e percebia que ela tentava se acalmar. Fomos ao único hotel da cidade ver os jornais das televisões. As cenas que o mundo conhece, dos aviões derrubando as torres gêmeas, se repetiam sem parar.Tudo virou um transtorno e só se falava disso.
Almoçamos e a Maitê fechou os trabalhos dela.
No dia seguinte, partimos de volta a Paris.Chegamos à cidade luz ás onze da manhã.
A polícia estava em todos os lados, latas de lixo lacradas e cães farejadores espalhados por todo canto.Ainda assim eu estava quase conseguindo convencer a Maitê, de continuarmos a viagem, quando pegamos o taxi para o hotel.
O hotel ficava do lado da embaixada americana onde estava montado um grande exercito.
Não houve jeito, minha amiga estava resolvida, partiríamos no dia seguinte.
Nunca fui a Europa tão rápido.

4 comentários:

Maitê disse...

Amiguinha, foi uma delícia de viagem, não?
Bjs
Dindinha

Ana Gabriela Camargo disse...

Que delícia viajar pra Paris.
Ana Gabriela

Denise Portes disse...

Dindinha
Foi demais.
Bjs
Denise

Denise Portes disse...

Paris é sempre uma lembrança encantadora.
Denise