Eu prometi mas hoje não rolou. Quem sabe mais tarde, amanhã, outro dia? Para eu transformar o amor que sinto em palavras, escrever cartas de amor, para os meus amigos, tem que fluir.As palavras vão vir, embrulhadas em afeto e cheias de sentimentos.
Delírio das mentes dos poetas, dos profetas, dos vaga- lumes que brilham misteriosos dentro das nossas mentes, carentes de afeto e de entendimento. O delírio das bruxas, que voam alto no céu, enfeitando a lua. Das bruxas de coração e vassouras rápidas. Esses seres que deliram no som da madrugada, pelas teias da sensibilidade.
Todas as cartas de amor são
Monge peregrino zen porta um cajado, um chapéu e uma mochila...
Um homem foi visitar um sábio monge.
Ficou, no entanto, surpreso ao ver que o sábio morava numa simples cabana muitos livros, mas poucos móveis: uma cama, uma pequena mesa e um banco.
- Onde estão os seus móveis? Perguntou o homem.
E o sábio, rapidamente, perguntou também:
- E onde estão os seus?
- Os meus? Surpreendeu-se o visitante. – Mas eu estou aqui só de passagem!
- Eu também. Respondeu o sábio.
“No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e se esquecem de serem felizes.”
Nesta semana, vou encher o Delírio, de declarações de amor aos meus amigos.
Nunca sabemos por que gostamos dessa ou daquela pessoa. Gostamos das pessoas por vários motivos. Hoje na praia, eu e minha filha, conversávamos sobre isso. Ela falou das qualidades de uma amiga. Fiquei pensando nas qualidades das pessoas.
Coração
Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Marisa Monte
Acordei cedo e coloquei um dos meus desejos, debaixo de uma imagem de Santa Rita (Santa das causas impossíveis). Segui meu dia, sem ficar pensando nisso, mas em conexão com Deus, com que minha mãe me ensinou, da palavra de Deus.
Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.
Dentro do círculo Infinito da Divina presença que me envolve inteiramente, afirmo:
Durante alguns anos freqüentei o Santo Daime, uma doutrina de valor inestimável!
Não sei como é nascer em um país onde os invernos são rigorosos, onde a neve enfeita as ruas e o frio faz o vento ficar gelado. Conheci a Europa na primavera, porém passei alguns dias em Bruxelas, lá o sol aparece pouco e o céu permanece nublado.
Quando eu tinha sete anos de idade, gostava de brincar com uma árvore, do quintal da minha casa. Para imitar o Zezé, personagem do romance O meu pé de laranja lima, de José de Alencar.
Chove muito sobre o Rio de janeiro.
A água