Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela."
- Alberto Caeiro.
2 comentários:
Viva o poeta!
Maitê
Muito bonito isso!
Gabriela
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