Sempre quando penso na morte e na separação das coisas materiais, penso nos meus livros. Terá livros na vida após a morte?
Não sei como vou viver ups morrer, sem livros.
No momento estou lendo “A Estrada” de Mccarthy, Cormac, um livro muito louco.
Mais que um relato apocalíptico, é uma comovente história sobre amadurecimento, esperança e sobre as profundas relações entre um pai e seu filho.
Uma vez Ricardo, um amigo meu, me emprestou um livro com a seguinte recomendação:
- Ó eu vou emprestar, eu não gosto de emprestar, porque preciso dele na minha estante. Então você tem um mês pra ler.
Por favor, devolva, não sei viver sem ele.
Eu compreendo perfeitamente tudo, que ele disse.
Demorei três meses para devolver, mas liguei pra avisar que o livro estava sendo cuidado, que eu já tinha lido e tinha amando.
Eu disse que ainda não tinha devolvido por pura falta de tempo.
Um dia, encontrei a esposa do meu amigo, ela disse que ele andava preocupado com a demora da devolução do livro.
Terminei de ler e mandei entregar.Soube que ele ficou muito feliz!
Os livros são partes de nós, somos leitores maníacos.
sábado, 3 de outubro de 2009
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4 comentários:
E eu que nem te empresto e ainda mando buscar na sua casa.
Não foi isso que você me disse?
Maitê
Isso temos incomun. Adoramos ler, que bom esse vício que ensina.
Gabriela
É verdade!
Acontece exatamente assim comigo...
Tenho muuuuuita dificuldade p/ emprestar um livro.
Mas fiquei interessada no "nome" do livro que esse seu amigo emprestou... rs...
Quem sabe pode ser mais um p/ a minha estante?!
Ah! E gostaria de postar esse post no meu blog, posso? Obviamente colocarei que foi retirado do seu blog e se você quiser coloco um link também...
;)
Bjs
Adriana
O nome do livro é Gênio de Harold Bloom, livro pra ter mesmo.
A sinopse é o seguinte:
O que é um gênio? A resposta a esta pergunta pode enveredar por inúmeros e complexos significados. Para organizar esta antologia, que reúne 100 nomes essenciais da literatura mundial de todos os tempos, o crítico americano Harold Bloom lançou mão de uma definição estritamente pessoal do conceito de genialidade. Para ele, fundamentalmente, consciência é o que define o gênio. Com a escrita sensível de um leitor apaixonado e a argúcia crítica de estudioso erudito, Harold Bloom leva o leitor a uma fascinante viagem pelo mundo da literatura, contemplando-nos com visões originais de textos consagrados. Desde a Bíblia até Sócrates, passando pelos feitos transcendentais de Shakespeare e Dante, até chegar a Machado de Assis, Faulkner e Hemingway, Bloom atravessa séculos, apontando insuspeitas analogias entre os gênios por ele selecionados, as surpreendentes influências que se estabeleceram ao longo do tempo.
E pode usar o post, ok?
Bjs
Denise
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