Meus amigos são os meus tesouros que encontrei, escolhi e cuidei.Meus amigos são as flores que enfeitam o meu caminho!
Você Ana Márcia,faz parte do meu jardim.
Denise Portes
Delírio das mentes dos poetas, dos profetas, dos vaga- lumes que brilham misteriosos dentro das nossas mentes, carentes de afeto e de entendimento. O delírio das bruxas, que voam alto no céu, enfeitando a lua. Das bruxas de coração e vassouras rápidas. Esses seres que deliram no som da madrugada, pelas teias da sensibilidade.
Meus amigos são os meus tesouros que encontrei, escolhi e cuidei.
Quando alguém querido vai embora desse mundo é sempre um aperto no peito para entender a morte. Um teste a nossa fé de conectar com a força maior que nos guia. Hoje partiu um amigo.
Um caminho novo, uma escola nova, a folha em branco, um novo amigo, um trabalho.O país nunca antes visitado.
Os caminhos que vamos trilhando para chegar aos lugares são curiosos. Às vezes é preciso subir, descer, ou até mesmo andar numa linha reta, porém, sempre observando.
Nosso amor sempre foi como os mistérios da noite,
Foi em Mauá, numa madrugada fria, que eu tirei do saquinho de feltro o anel de prata, te contei a história do rei Davi, expliquei que era o símbolo de proteção.
Cada braçada dentro d’água era feita de dois pensamentos: saúde, paz, saúde, paz...De repente um brilho e no fundo do mar uma estrela.Cinco pontas, muitas direções e ela lá, levada pelas águas enfeitando o fundo do oceano. Uma estrela...Brilhando... Enfeitando os meus pensamentos... Na areia... Uma estrela...Saúde...Paz...
Acordei cheia de pensamentos que foram se misturando em sentimentos. A tela branca me bloqueou as palavras, o que sentia não era o que eu estava escrevendo. Balancei sobre as cidades, procurei no meu coração. Voltei ao livro que estou lendo e de repente me veio o insight da tradução. O que me agoniava por dentro, já tinha sido escrito por outros, que traduziam os meus sentimentos. Outras palavras, outros poetas, que com suas emoções revelavam em palavras, o que hoje eu não consegui escrever.
Na viagem da vida, os trilhos são o meu caminho, sou a louca- motiva. Os dias acontecem, sigo minhas intuições.Existem dias incríveis, parece que amanheceram somente pra você, presentes que você pediu no seu adormecer. A louca faz barulho, dobra curvas, olha paisagem que vai além do horizonte. Motiva, movida a pequenas emoções. Anoitece, a louca-motiva acredita, no sonho, na aventura da viagem. Enche o peito de esperança, fica atenta aos sinais, aos apitos, aos seus companheiros que entram, saem, permanecem ao seu lado, nos vagões. Vagões que vagam cheios de emoções, nesse caminho que ela trilha, nas escolhas que fez, lá vai à louca- motiva aprender mais uma vez.
A palavra entusiasmo vem do grego e significa ter um Deus dentro de si. Hoje enquanto nadava, nas águas calmas e limpas, do mar de Ipanema, eu sentia esse entusiasmo. Como eu nado sempre no mesmo ponto, eu já sei onde o mar é mais profundo, onde muda a maré. Tenho medo e respeito pelo mar, foi preciso vencer o medo pra conseguir nadar atrás das ondas. A cada braçada que respiro, existe um manto d’água para cada lado. Muitos peixinhos embaixo do meu corpo, gaivotas sobrevoam bem perto de mim.Eu mesma não acredito que estou nadando ali, vendo o que estou vendo. Hoje foi uma dessas manhãs mágicas. Eu vi pequenos peixinhos coloridos soltando no ar.Minha respiração vai ficando leve, os pensamentos vão desaparecendo até eu ficar integrada com as ondas. Acreditem, cada pedaço do mar tem balanço diferente. Assim como as nossas emoções. “E eu que não sei quase nada do mar, descobri que não sei nada de mim.”
Quando estou só ouço melhor os meus ruídos, às vezes eles ficam tão alto, outras vezes baixos, como um sopro ao pé do ouvido. Muitas vezes os ruídos são melodias, ou barulho de trovão.
'Era uma vez o País das Fadas. Ninguém sabia direito onde ficava, e muita gente (a maioria) até duvidava que ficasse em algum lugar. Mesmo quem não duvidava (e eram poucos) também não tinha a menor idéia de como fazer para chegar lá. Mas, entre esses poucos, corria a certeza que, se quisesse mesmo chegar lá, você dava um jeito e acabava chegando. Só uma coisa era fundamental (e dificílima): acreditar'.