
Olhar de criança, nessa mensagem de saudades!
Meu bisavô era palhaço de circo. Ele veio da França para o Brasil, com uma companhia de circo, aqui conheceu minha bisavó e dessa união nasceu meu avô, Albucacys.
O vovô Albucacys era um desses anjos que Deus deixou escorregar para terra, para dar aula de sabedoria. Os olhos eram tão azuis, que podíamos mergulhar na serenidade daquele olhar.
Pianista e violonista, ele declamava poesias e contava histórias.
Tocava ao piano e cantava uma canção que dizia: “à noite ta tão escura e a lua fez feriado, estou sentindo a tortura de não te ter ao meu lado”. Era um apaixonado, pela esposa, filhos, netos.
Ele protegia os filhos como um urso na porta da caverna, podiam falar de todos, mas dos filhos dele, jamais.
O vovô Albucacys era um desses anjos que Deus deixou escorregar para terra, para dar aula de sabedoria. Os olhos eram tão azuis, que podíamos mergulhar na serenidade daquele olhar.
Pianista e violonista, ele declamava poesias e contava histórias.
Tocava ao piano e cantava uma canção que dizia: “à noite ta tão escura e a lua fez feriado, estou sentindo a tortura de não te ter ao meu lado”. Era um apaixonado, pela esposa, filhos, netos.
Ele protegia os filhos como um urso na porta da caverna, podiam falar de todos, mas dos filhos dele, jamais.
Minha mãe era o xodó da vida dele.
Nunca vi na relação deles uma falta de respeito.
Se os filhos vivem do exemplo dos pais, tive de minha mãe e de meu avô, esse exemplo.
Vestido de casaco de veludo marrom, nas noites pouco fria da nossa cidade, ele transbordava a alegria de viver.
Quando ele partiu, eu tinha quinze anos, e trago na alma lembranças tão vivas que parece que estive com ele ontem.
Para a família ele deixou um exemplo, que minha mãe cita em uma carta para seu irmão mais velho, que diz: Nossa história é uma história de amor e união, que nossos pais conseguiram coroar no coração da família Castro.

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