quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quando estamos apaixonados vem esse estado de plenitude. O poema vem vindo, a luz muda de cor. Fica tudo tomado de um tom dourado.
Estranha química que invade as células!
Na adolescência com os hormônios desorientados, chegamos a ficar realmente fora do ar, desesperados por aquela situação. A verdade é que a paixão não acalma ninguém. Ao contrário, ela apaga as lamparinas de qualquer juízo.
Tem milhares de tipo de sedução e milhares de tipos de sedutores. Conheço gente que tem atração pelo amor do outro. A sedução está em deixar o outro apaixonado. Quando o parceiro ficar bem apaixonado, ai eu vou pensar o que quero com ele.
Amar trás a calma, apaixonar a agitação. Estar apaixonado é como descer uma ladeira em um carrinho de rolimã.
-Socorro, socorro, aonde isso vai me levar?
Por isso a paixão é vermelha, quente e deixa-nos ausente de nós mesmos.
Você se desencontra de você quando está apaixonado. É fato.
Você só quer o outro, a presença o cheiro o contato. Se ficar longe quer falar dele.
É um labrinto!
Quando amadurecemos não é diferente. É só você dizer para um amigo, para seu empregado ou mesmo um conhecido. ”Sabia que eu estou apaixonada”.
A pessoa esboça um sorriso e diz: - Jura?
Acho que é porque todos nós conhecemos esse labirinto, delicioso, da paixão.
Queremos um pedacinho, uma lasquinha, mesmo que não sejamos nós que estamos apaixonados.
Parece chocolate, quando o amigo rasga o papel do chocolate e vem aquele cheiro... Hummmm....Também quero.

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