sábado, 13 de junho de 2009

Flor de Lótus


Foi em um curso que fiz com a psicanalista Sheila Solom, no Centro de Psicologia Avançada, que ela me contou sobre a flor de lótus. A partir de então cada definição que leio sobre a flor de lótus, mais tenho vontade de aprender.
A Flor-de-Lótus nasce das mais tépidas lamas e transforma-se num símbolo de beleza, num símbolo de alargamento espiritual, de divino e de genuíno. Embora as suas raízes fiquem no fundo sombrio deste mundo, as suas pétalas estão erguidas na plenitude da luz. Esta flor de fascinantes e formidáveis vibrações está presente em toda a narrativa da civilização oriental. Esta é símbolo do Sol, do renascimento e da criação. Dizia-se no antigo Egipto que foi a partir de uma Flor-de-Lótus que saiu o Sol. Tal como o homem todos os dias se perde no inconsciente do sono, viajando por mundos fantásticos, submersos por energias inatingíveis, também a flor de lótus se afunda na lama dos pântanos todas as noites para voltar a renascer na manhã seguinte. Transformação a partir do caos. Ela é o resumo do material e do imaterial, do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, das restrições da identidade e da universalidade incomensurável, do moldado e do sem figura.

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