quinta-feira, 22 de março de 2012

Histórias de amor.

Eu nunca gostei de dor de amor, nem cultivei em meu jardim. Sempre gostei de deitar no escuro para ver vagalumes e quando a luz iluminava o quarto eu pensava em escrever histórias de amor. Eu adorava escrever na roça a luz de vela poemas de amor, coisas que o meu coração adolescente nem conhecia.
E quando o silêncio da noite caia o céu lá fora era ainda mais repleto de estrelas, esse era o momento mágico da criação. Meus pequenos cadernos coloridos viviam rabiscados de versos. Eu ainda vivia do não vivido. As lágrimas brotavam em meus olhos e meu coração, adolescendo em versos, congelava como uma rosa vermelha coberta de orvalho. As histórias eram criadas em mim, do meu olhar sobre o amor dos outros.
O meu amor, aquele que alimentava a chama em meu peito, esse era e ainda é feliz.

Denise Portes

3 comentários:

remall disse...

Nossa Denise, muito lindo .
Nosso amor mesmo que ainda não sabendo o que significa,sempre eixste em algum lugar de nossos sentimentos.
Bom dia

Débora Miranda disse...

ual, belas palavras! Isso tbm já aconteceu comigo, falar e escrever de coisas que nunca vivemos!
Tenha uma ótima quinta!
Beijos e abraços!! =)

Néia Lambert disse...

Denise, embora todo amor seja marcado por algumas ranhuras de dor, o bom é quando ele é inteiramente feliz.

Um beijo

Néia Lambert