quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Meu coração.

Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.
Eu escrevo porque o instante existe e a minha vida nunca está completa. O que não aconteceu virou história e tudo que me cerca tem um olhar meu. Quantas vezes eu falo do não vivido, ele é o caminho do coração feito na contramão. De amor eu entendo... Será? É que nunca dói igual. Ainda assim, eu sempre me atirei no sentir sem paraquedas e muitas foram as vezes que juntei cacos e criei cicatrizes, algumas profundas. E de tudo que doeu e de todas as formas de sentir eu fui transformando o que ficou, de mais lindo e profundo, em amor. É que lá na frente eu terei uma colcha de retalhos, cheia de histórias e gente que brilhou e fez brilhar a minha vida. Eu gosto de pessoas, por elas eu invento e desinvento moda.

Denise Portes

5 comentários:

Luiz Carlos C.Marques disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luiz Carlos C.Marques disse...

Bom dia!...Muito lindo!

Unknown disse...

Adorei.
Obrigada!

Marites Rehermann disse...

Lindo, como sempre suas palavras me encantam...

Tenha uma tarde iluminada!!
Beijinhos!!♥

ZINA, . disse...

De amor eu entendo... Será?

Entendemos sim Denise...e porque nunca dói igual, é que entendemos tão bem! É de quedas e tropeços e decepções que construímos essa couraça que faz de nós mulheres fortes. E por sermos fortes somos também uma espécie de fenix, renascendo sempre apesar dos pesares...


beijão pra você.