Eu preciso do crepúsculo como um findar e renovar de forças.
Eu também preciso do alvorecer, dos primeiros raios do dia.
Esses dois momentos desencontrados do relógio muito me encantam. Estão nestes horários minha força de criação, meus momentos de profundo silêncio externo. Todas as vozes internas falam com mais suavidade a essa falta de estímulos. São os momentos que os telefones, a TV e todos os aparelhos dormem. O momento que a casa dorme. O calar da cidade, a mente mais desacelerada da correria do dia. Algo urbano sempre está no burburinho das cidades. Algo mais humano e mais profundo nasce no silêncio, naquele lugar onde os sentimentos, exaustos do sentir, afloram e se transformam em palavras.
Denise Portes
6 comentários:
Denise, olá!
Obrigada pela visita em "Caixinhas".
Lindíssimo blog! Parabéns!
Passarei por aqui mais vezes. ;)
Um abraço,
Vanessa David.
É verdade, o sono da cidade renova minha vontade, aflora a verdade que se escondia no ruído, equilibrada no meio-fio da navalha.
O melhor momento pra mim é estar em casa para silenciar a mente e ouvir minhas próprias questões.Amo o silêncio,seja a qualquer hora. Montão de bjs e abraços
E é tão bom quando tiramos força de onde as vezes nem imaginamos ter.
Escrever é desabafar.. as vezes escrevemos o que nao conseguimos falar.
brigada e gostei do teucantinho tbm!
bjo e otima semana ;)
Eu também preciso do crepúsculo. Belíssimo texto. Beijos
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