O Jorge era fé, família, trabalho e amores.
A família que ele cuidou e protegeu a vida toda, a
parceria com Maria sua irmã, o respeito com a mãe e o amor aos sobrinhos e
netos. A casa enfeitada com fotografias, peças, DVDS, sala de cinema, palhaços,
muitos palhaços, filmes, uma parede enorme de fotos dos amigos. Além dos
santos, seu protetor São Jorge e a necessidade de ficar sozinho para criar.
Conectado a sua espiritualidade e a sua fé ele fez
da peça BOOM de Luiz Carlos Góes uma cartilha para se transformar ao longo da
vida. Jorge apresentou essa peça durante 15 anos. Ele queria crescer brincando, mudando e foi o
que acontece. Todas as vezes que penso nele me ocorre que ele foi embora muito
novo, porém ele aproveitou a vida para ser feliz e se transformar, deixou um
monte de gente que o amava.
Não tem ninguém que passou por ele sem aprender algo
significativo e tudo com alegria, beijos, carinhos e muita diversão. Impossível
não ficar triste e ser consolado com o pensamento de que nos divertimos muito.
Denise Portes
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