As palavras desapareceram, o universo parou de
soprar. Eu andava por ai sem tempo de escutar, tão desnorteada de pensamentos
insanos que não paravam de acontecer e que eram da ordem da ansiedade que fui
tomando distância de mim. Quando isso acontece em minha vida à distância não me
deixa ser quem sou, tudo que é espontâneo se transforma em medo. Medo da vida,
do dia, da noite e dos meus fantasmas internos que insistem em me afastar da
minha fé, dos meus princípios básicos e uma descrença dos seres humanos, ou
seja, desperta o pior do meu coração. Não exatamente nesta ordem eu me perdi e
na tentativa de reencontrar os meus caminhos eu voltei.
Denise Portes
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
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2 comentários:
Boa tarde Denise!
Que bom! Somos duas. Voltei também, tentando me reencontrar por aqui.
Beijinhos!
Querida, adorei o texto! Aliás, adoro as suas postagens.
Do texto, o mencionei em meu blog, já com a devida atribuição.
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