Sofia, minha cadela, a mais meiga das criaturas,
partiu. Já velhinha ainda conservava a alegria e a curiosidade de nos observar.
Nunca mordeu ninguém, com os outros cachorros não tinha muita vontade de se
relacionar preferia a presença dos humanos. Atenta, esbelta adorava nadar nas
piscinas dos amigos, passear na rua, comer salmão e se olhar no espelho como se
quisesse entender a imagem refletida. O afeto pelos animas é algo inexplicável e
quem tem um animalzinho em casa sabe do que estou falando. São companheiros que
nos compreendem por telepatia e nos amam incondicionalmente, como se nos
quisessem mostrar que o amor é algo que se troca em atitudes de afeto. Que a
tristeza da partida dela jamais supere a alegria de ter compartilhado com ela tantos
momentos tão importantes das nossas vidas.
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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