terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Rio, rio, rio, rio pra não chorar...

Chegando em casa de UBER um policial do batalhão de choque, daqueles vestidos com roupa de guerra, bateu na janela do vidro fumê, o motorista abriu e ele apontou uma metralhadora para mim que estava no banco de trás e disse: 
- Não é você. 
Tudo aconteceu em dois minutos e eu estou há 12 horas com coração disparado. O mais louco é que só me dei conta da presença do policial quando a metralhadora já estava apontada para mim, antes eu sequer o tinha visto. Assim caminha o Rio de Janeiro sem governo e sem governantes.

Denise Portes

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