terça-feira, 25 de abril de 2017

Um jeito de olhar para o amor.


Sigo a direção do meu coração e todos os dias escuto o que ele tem a me dizer. Não sei jogar, somente quando me esforço e fico distante do que sou. Eu gosto da transparência, sou do tipo cafona, sentimental e mesmo quando minto tudo em mim sinaliza. Eu sinto medo que o seu silêncio esvazie os meus sentimentos e que a sua não entrega faça de mim uma pessoa insegura. Lamento que idade nos torne pessoas com tantas cicatrizes, não é fácil encontrar alguém sem marcas e com o tempo as marcas doem em conjunto. Tudo tem reflexo condicionado. Eu procurei trilhar os encontros eternos, fiz de cada amor um troféu e procuro guardar deles as melhores lembranças. Dessa forma, quem sabe, as minhas cicatrizes me façam recordar de boas histórias e o medo de amar nunca chegará perto de mim. Quem sabe?

Denise Portes

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