Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo porque digo mais, se não
estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora
só resta uma coisa seca. Dentro, fora.
Caio
Fernando Abreu
Delírio das mentes dos poetas, dos profetas, dos vaga- lumes que brilham misteriosos dentro das nossas mentes, carentes de afeto e de entendimento. O delírio das bruxas, que voam alto no céu, enfeitando a lua. Das bruxas de coração e vassouras rápidas. Esses seres que deliram no som da madrugada, pelas teias da sensibilidade.
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