sábado, 7 de junho de 2014

Meu pai.

Todo dia é dia de saudade, porque pai não devia morrer nunca, li outro dia em um texto da Melani aqui na face. Com lágrimas nos olhos concordei com ela, afinal quem compartilha um amor de pai sabe bem disso. É uma dor tão profunda e uma verdade tão dura que parece mentira. Eu tive um pai assim e isso sim é motivo de alegria. Um pai que me buscava na escola, que falava da vida com alegria, que comemorava as datas, que gostava das férias em família, que me levava pra roça nas casas das pessoas que ele admirava. Um pai que me fazia sentir tão protegida do mundo, que somente quando ele partiu eu achei a vida mais triste. Ele me fez feliz em tantos momentos da minha vida, que em sua despedida há um ano, hoje faz um ano que ele se foi, eu percebi que não era somente a mim que ele alegrou. Tantas pessoas sofreram e guardam doces lembranças de sua presença. A união da minha família foi tão forte, que hoje mais do que nunca eu repito o que o meu irmão diz todos os dias: Meu querido, meu velho, meu amigo. Que a dor de ter perdido seja sempre menor do que a alegria de ter podido, por tantos anos da minha vida e eternamente, chama-lo de pai. 

Denise Portes

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