sábado, 17 de maio de 2014

O coração do poeta.

No coração do poeta a dor machuca destruindo sonhos e a alegria reconstrói tudo o tempo todo. Existe sempre a dor e a delícia de ser o que se é. Essa mania de sentir demais, de amar demais, de ter todos os sentimentos ainda mais intensos, foge do controle dos mais sensíveis. Isso não é melhor, nem pior, é apenas um jeito de ser e de existir. Muitas vezes dói, dói, mas tantas outras o peito explode em afeto.

Denise Portes

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