"Às vezes é preciso silenciar a mente, pra entender o que o coração quer
da gente.
não é sempre que sabemos ir embora, e
também não vai ser hoje que vamos aprender a ficar.
a gente já sabe que tudo nessa vida
carece de tempo.
até as despedidas.
por isso, não apresse o prazo das
voltas, nem prolongue a hora do adeus.
entrega teu coração ao caminho.
coloca ele na frente e encontra a fé no que cê acredita.
deixa que o amor guie teu passo.
ouve, no silêncio aí de dentro, o que
sua alma tem a dizer.
e nunca, em hipótese alguma, desista:
de sorrir, de confiar, de encontrar sua direção.
que a gente aprende com a alegria e
com a dor, não tem jeito.
e destino da gente é arisco, não cabe
ao corpo controlar.
mas cabe ao peito sossegar o pranto.
e ir em frente!
pensamento quieto, coração tranquilo.
que as coisas se ajeitam. uma hora ou
outra, a gente toma forma de novo.
e volta a ser o que a gente era.
com um pouco mais de marca, um pouco
mais de cicatriz.
mas naquela certeza meio frágil de
que a gente vai sempre até o lugar certo,
quando entende que prece é canto, que
vem do silêncio do coração".
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