Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.
Eu escrevo porque o instante existe e a minha vida nunca
está completa. O que não aconteceu virou história e tudo que me cerca tem um
olhar meu. Quantas vezes eu falo do não vivido, ele é o caminho do coração
feito na contramão. De amor eu entendo... Será? É que nunca dói igual. Ainda
assim, eu sempre me atirei no sentir sem paraquedas e muitas foram as vezes que
juntei cacos e criei cicatrizes, algumas profundas. E de tudo que doeu e de todas as formas de sentir eu fui transformando o que
ficou, de mais lindo e profundo, em amor. É que lá na frente eu terei uma colcha de retalhos, cheia de histórias e gente que
brilhou e fez brilhar a minha vida. Eu gosto de pessoas, por elas eu invento e
desinvento moda.
Denise Portes
5 comentários:
Bom dia!...Muito lindo!
Adorei.
Obrigada!
Lindo, como sempre suas palavras me encantam...
Tenha uma tarde iluminada!!
Beijinhos!!♥
De amor eu entendo... Será?
Entendemos sim Denise...e porque nunca dói igual, é que entendemos tão bem! É de quedas e tropeços e decepções que construímos essa couraça que faz de nós mulheres fortes. E por sermos fortes somos também uma espécie de fenix, renascendo sempre apesar dos pesares...
beijão pra você.
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