
O não vivido, o avesso, o caminho do coração feito pela contramão.
Assim é o vicío da paixão.
Sutil delicadeza, asa de borboleta
É o amor que depositei por aí.
Tantos anos eu inventei amores.
Enfeitei cada um deles, com minhas poesias.
Telefonemas de bom dia, flores.
Noite de lua, perfumes e anéis.
Alguns amores perderam na estrada,
Outros são amigos.
A cada um dediquei uma canção
As lágrimas eram minhas,
Também os beijos, os desejos as transparências.
As ausências.
Fui eu que me perdi, por demorar a entender,
Que era meu esse vazio
Que eu não conseguia preencher.
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