É tanta coisa que mexe tanta história guardada, que já tem poeira no porta - retrato da primeira foto revelada. Como a dor das torções que curou, mas lateja em dias frios. É aquela dor aguda, que dói mesmo quando você não esbarra, nem fala e nem pensa mais. Como flashback quando uma música toca, ou o reflexo condicionado de alguns momentos. A dor lateja naquele lugar construído, naquele amor doído que já foi remexido e agora parece virar poeira e se transformar em saudade.
Denise Portes
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