Acordei pensando na morte, essa partida sem aviso,
esse descaminho que não sabemos explicar. A partida da Marília Pêra ontem me
deixou mexida, a vida construída, os frutos colhidos de uma carreira traçada e
a morte lá no fim da linha. Um fim que desconhecemos o exato momento. A fragilidade
humana... Que lugares pisamos para alcançar o inalcançável momento, de descobrir
o que estamos fazendo aqui?
Bendita sejam as crenças cheias de esperança de um
lugar melhor, onde poderemos novamente reencontrar esses amigos queridos que
nos deixam com o coração partido quando sem voz e com as emoções a flor da pele
pensamos: Adeus não me diga até breve, ou ainda como canta o poeta: “ é preciso amar as
pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você for parar pra pensar, na
verdade não há. Eis o mistério da fé.
Denise Portes
domingo, 6 de dezembro de 2015
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