Cada vez venho me questionando mais como artista a
respeito do desequilíbrio, como me colocar na zona de risco e realmente deixar
o controle de lado. Acredito que a prática disso no dia a dia me ajuda. Tentar
me jogar no vazio sempre que possível. Porém como transformar em uma poética
teatral a poesia que eu vejo todos os dias nas pessoas e circunstâncias que me
cercam? Ou seja, como dar voz a minha alma. Como deixar a minha sensibilidade
pessoal entrar livremente, sem travas na minha arte? Essas são questões que vem
me movendo.
Júlia Portes
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