quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Escolhas



Cada vez venho me questionando mais como artista a respeito do desequilíbrio, como me colocar na zona de risco e realmente deixar o controle de lado. Acredito que a prática disso no dia a dia me ajuda. Tentar me jogar no vazio sempre que possível. Porém como transformar em uma poética teatral a poesia que eu vejo todos os dias nas pessoas e circunstâncias que me cercam? Ou seja, como dar voz a minha alma. Como deixar a minha sensibilidade pessoal entrar livremente, sem travas na minha arte? Essas são questões que vem me movendo. 

Júlia Portes

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