Delírio das mentes dos poetas, dos profetas, dos vaga- lumes que brilham misteriosos dentro das nossas mentes, carentes de afeto e de entendimento. O delírio das bruxas, que voam alto no céu, enfeitando a lua. Das bruxas de coração e vassouras rápidas. Esses seres que deliram no som da madrugada, pelas teias da sensibilidade.
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Pode ser.
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo
que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber
até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era
assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me
fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas,
e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver,
entende?
Caio Fernando Abreu
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