Delírio das mentes dos poetas, dos profetas, dos vaga- lumes que brilham misteriosos dentro das nossas mentes, carentes de afeto e de entendimento.
O delírio das bruxas, que voam alto no céu, enfeitando a lua.
Das bruxas de coração e vassouras rápidas.
Esses seres que deliram no som da madrugada, pelas teias da sensibilidade.
sábado, 27 de agosto de 2016
Clarice
Sim,
minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das
grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
Mas tenho
medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a
garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à
desorientação.
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