Delírio das mentes dos poetas, dos profetas, dos vaga- lumes que brilham misteriosos dentro das nossas mentes, carentes de afeto e de entendimento.
O delírio das bruxas, que voam alto no céu, enfeitando a lua.
Das bruxas de coração e vassouras rápidas.
Esses seres que deliram no som da madrugada, pelas teias da sensibilidade.
sexta-feira, 6 de março de 2015
O poeta.
Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente
pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de
doer, embora lateje louca nos dias de chuva.
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